O que é Ponto de Cultura?

Afinal de contas o que é um Ponto de Cultura?
Para falarmos do visitamos, temos que entender que tipo de "espaço" é o ponto de cultura. 
Hoje no Estado do Rio de Janeiro possui diversos tipos de ponto de cultura, que podem ser uma ong, uma ocips ou mesmo uma associação de amigos que desenvolvem atividades sem fim lucrativos ou uma pessoa sozinha que desenvolve atividades culturais. 

O que diz o Estado:
É a entidade cultural ou coletivo cultural certificado pelo Ministério da Cultura. É fundamental que o Estado promova uma agenda de diálogos e de participação. Neste sentido os Pontos de Cultura são uma base social capilarizada e com poder de penetração nas comunidades e territórios, em especial nos segmentos sociais mais vulneráveis. Trata-se de uma política cultural que, ao ganhar escala e articulação com programas sociais do governo e de outros ministérios, pode partir da Cultura para fazer a disputa simbólica e econômica na base da sociedade.
Esta base social também se amplia para outros segmentos sociais, alcançando os setores médios, em especial a juventude urbana, periférica, universitária, jovens artistas, novos arranjos econômicos e produtivos, toda uma nova economia que vem sendo inventada e experimentada daqueles que encontram no fazer cultural uma alternativa de trabalho, vida e inserção social.
O Plano Nacional de Cultura - PNC (Lei 12.343/2010) estabelece em seu Plano de Metas o fomento de 15 mil Pontos de Cultura até 2020. Para atingir a meta seria necessário fomentar 1.750 novos Pontos de Cultura por ano até 2020, com um investimento anual de aproximadamente 113 milhões/ano, considerando o valor de 60 mil/ano para cada Ponto de Cultura.
LINK:http://www.cultura.gov.br/pontos-de-cultura1

Na WIKI:
Pontos de Cultura são projetos financiados e apoiados institucionalmente pelo Ministério da Cultura do Brasil (MinC) e implementados por entidades governamentais ou não governamentais. Visam à realização de ações de impacto sociocultural nas comunidades. O Ponto de Cultura é a ação prioritária e o elemento de articulação entre as demais atividades do Programa Cultura Viva do MinC.
Em abril de 2010, havia 2,5 mil Pontos de Cultura instalados em 1 122 cidades brasileiras, atuando em redes sociais, estéticas e políticas. Um aspecto comum a todos é a diversidade cultural e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade.

Na Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro:
Pontos de Cultura é uma ação do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura (MinC), que, desde 2007, atua em parceria com os governos do estado, apoiando iniciativas culturais bem-sucedidas da sociedade civil. 
No estado do Rio de Janeiro, atualmente, o programa contempla 196 Pontos de Cultura. 
A princípio, o edital  lançado em 2008 selecionaria 150 projetos, mas, devido ao recorde de 715 inscrições, a participação de 85 dos 92 municípios e a rica diversidade cultural dos grupos inscritos no processo seletivo, o MinC e a SEC decidiram contemplar mais 80 Pontos selecionados, o que resultou num investimento total de 41, 5 milhões de reais. Cada grupo recebe 180 mil reais ao longo de três anos - 60 mil reais por mês.
O perfil dos Pontos inscritos mostra a inversão de uma tendência histórica de concentração de projetos na capital, configurando um novo desenho cultural do estado: dos 715 proponentes, 51% vieram do interior do estado, da Baixada e do Leste Fluminense, enquanto 49% são da capital.
Os selecionados recebem recursos para a realização de cursos e oficinas, produção de espetáculos e eventos culturais, compra de equipamentos e outras ações. 
O jongo do quilombo de Quissamã, as oficinas de cinema de animação em escolas públicas, a Folia de Reis de Macuco, a Ciranda Caiçara de Tarituba-Paraty, a versão infantil da Flip e a preservação da Primeira Colônia Italiana do Rio em Porto Real são exemplos dos projetos selecionados no edital. Eles refletem um compromisso com o fomento da rica diversidade cultural do estado.

O que é o Museu?

Mas afinal o que é um museu?

Antes de falar de casa de antiguidades ou gabinete de curiosidades, podemos muito bem irmos a um museu qualquer e ser surpreendido com objetos que pulam, voam, e outras tantas coisas que podemos interagir.
Os museus clássicos são espaços em que o não toque é algo permanente e que de fato não agrada muito as pessoas. Imagina observar uma obra em mármore, com feições humanas perfeitas e não poder tocar, nos impede de sentir que a frieza da rocha não tem vida, se não aquela que exprime no movimento, que nos dá sentido de pensar que só falta falar.
O museu pode ser de vários tipo, formas e modelos.
Hoje no cenário cultural os centros culturais tem roubado a cena dos museus, por ter espaços múltiplos e de muitos usos, um deles é os salões de exposição.
Os Centros Culturais no Centro do Rio de Janeiro tem marcado presença garantida com suas programações de exposições e atividades educacionais correlacionadas, falando com os visitante de uma outra forma, que vai além de simplesmente ver uma exposição.

Bem para engrossar essa discussão e entendermos um pouco mais sobre museus, vou colocar aqui algumas afirmações sobre o que entendemos como museu.

IBRAM - Instituto Brasileiro de Museu, tem essa definição:
De acordo com a Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que instituiu o Estatuto de Museus, “Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.”
http://www.museus.gov.br/os-museus/o-que-e-museu/

Wikipedia, que apesar de não ser considerada uma fonte confiável, diz:
Um museu é, na definição do International Council of Museums (ICOM, 2001), "uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade".https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu

Casa de Rui Barbosa, já discuti e apresenta outras informações sobre a compreensão do que seja um museu:
O que é um museu?
O museu é uma casa de criação onde se preserva a memória de uma cidade, de um país, de uma pessoa, enfim é o lugar de histórias interessantes que nos faz viajar no tempo. Mas, apesar de contar histórias que já aconteceram, o Museu é o lugar para pensarmos o presente e refletirmos sobre o nosso tempo. Quando visitamos um museu podemos pensar, por exemplo, na mudança dos objetos. Imaginem como o processo da escrita foi se modificando ao longo da história, desde a invenção do papel até a criação do computador... Pensem, também na evolução urbana, como viviam nossos antepassados? E hoje, como vivemos? Já imaginaram se um homem pré-histórico viesse nos visitar? Com certeza ele iria estranhar os enormes prédios existentes pela cidade, os túneis, as pontes, o metrô enfim, os vários elementos que constituem uma cidade moderna.
Em todo o mundo existem museus e eles recebem diferentes nomes, que variam em função do tipo de coleção que eles apresentam.
http://www.casaruibarbosa.gov.br/paracriancas/interna.php?ID_M=5

A pagina Conceito.de também discuti as formas e entendimentos de museu:
Existem, de qualquer forma, museus privados com fins lucrativos. Em todo o caso, os museus consagram-se à investigação, à conservação e à exposição de colecções que tenham um valor cultural.
Hoje em dia, conhece-se como museu virtual qualquer museu que realiza exposições através de meios digitais. Deste modo, uma página web, um CD-ROM ou um DVD podem armazenar obras digitalizadas para que possam ser desfrutadas pela sociedade
Leia mais: Conceito de museu - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/museu
http://conceito.de/museu

Plataforma Macau, com participação da Universidade de Coimbra, também apresenta um discussão sobre como podemos entender e perceber os museus nos dias de hoje:
Os museus clássicos, apresentam uma narrativa, construída por um curador, apoiada em objetos apresentados segundo uma ordem, cronológica, por afinidade ou estética. São museus que partem dos objetos que estão dentro e que procuram captar a atenção dos visitantes.
Nos museus participados são os interrogam o mundo onde se inserem. Um museu tem uma determinada função social. Servem a sociedade. Os seus objetivos e valores fundamentais. Nestes museus a preocupação do curador é responder ao pulsar do mundo com os recursos disponíveis. A construção da narrativa é feita em colaboração com a comunidade que participa na escolha dos objetos que decide guardar e conservar. São espaços inclusivos que procuram o que é que a comunidade quer aprender. São espaços de interrogação.
Para fazer este tipo de museus é necessário abrir as portas. Sair para o espaço envolvente e procurar o que é relevante. Saber o que as pessoas querem como representação da sua memória e propor que essas pessoas usem o espaço do museu para criarem atividades relacionadas com os seus patrimónios. São museus que procuram respostas para o pulsar do mundo. São lugares de encontro e descoberta de novos objetos para musealizar. Procuram compreender o território e a cidade como espaço de cidadania. São promotores a ação na comunidade.
A curadoria participativa não é um trabalho fácil. A memória é um campo de confronto social. Em qualquer comunidade há diferentes memórias em disputa. Como espaço de encontro, o museu é uma oportunidade para reconhecer a diversidade e promover a inclusão do outro e da diferença.
http://www.plataformamacau.com/uncategorized/para-que-servem-os-museus/

Como apoio dessas premissas e discussões podemos olhar o que vemos como museu e como ele tem sido aproveitado como espaço cultural e um espaço de multimeios para falar com a comunidade sobre culturas, saberes e identidade. Cabe aos responsáveis a direcionamento das atividades e como receber os públicos e os que eles falam também tem que fazer parte das discussões das atividades.

Vamos visitar!!!





O que é o TEATRO?

Espaço sagrado do ator?
Espaço do fazer arte? Mas o que é o teatro?
Hoje o teatro é feito em casa, na rua, em sala de aula...
Mas tem espaço certo para o espetáculo acontecer? Ou onde o publico está o palhaço, o circo, a peça e o ator irão estar?
Lembro que alguns meses atrás estive no ponto de cultura Espaço Moitará, para entender e apreender sobre o teatro de mascaras, seus usos e formas, a leitura do gestual do corpo que fala com a mascara e ultrapassa o ator, consagra outra linguagem teatral e outra forma de interação. 
A exposição Giramundo, na Caixa Cultural fala como os bonecos tem uma alma, em que o marionetista tem que ler para construir seus personagens.
O teatro tem muitos mundo e que ultrapassam a ideia do teatro italiano - palco reto e plateia em frente ou mesmo o grande teatro de arena, onde os leões eram a feras a serem admiradas.
 Bem para entendermos melhor algumas definições:

“Um espaço, um homem que ocupa este espaço, outro homem que o observa. Entre ambos a consciência de uma cumplicidade, que os instantes seguintes poderão até atenuar, fazer esquecer, talvez acentuar: o primeiro, sozinho ou acompanhado, mostra um personagem e um comportamento deste personagem numa determinada situação, através de palavras ou gestos, talvez através da imobilidade e do silêncio, enquanto que o outro, sozinho ou acompanhado, sabe que tem diante de si uma reprodução, falsa ou fiel, improvisada ou previamente ensaiada, de acontecimentos que imitam ou reconstituem imagens da fantasia ou da realidade”.
Fernando Peixoto
http://www.aescotilha.com.br/teatro/em-cena/o-que-e-teatro/

Wikipedia:

Teatro, do grego θέατρον (théatron), é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o espetáculo tem como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público. Também denomina-se teatro o edifício onde se desenvolve esta forma de arte, podendo também ser local de apresentações para a dança, recitais,etc.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro

Significados:
Teatro é um termo de origem grega que designa simultaneamente o conjunto de peças dramáticas para apresentação em público e o edifício onde são apresentadas essas peças.
É uma forma de arte na qual um ou vários atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados.
Dá-se o nome de dramaturgia à arte de escrever peças de teatro, sendo o dramaturgo a pessoa responsável pela composição dos textos.
Existem muitos gêneros de teatro, dentre os quais destacam-se: auto, comédia, drama, fantoche, ópera, musical, revista, tragédia, tragicomé
//www.significados.com.br/teatro/

Conceito.de:
O termo teatro deriva do grego theatrón, que significa “lugar para contemplar”. O teatro é um dos ramos da arte cénica (ou performativa), relacionado com a actuação/interpretação, através do qual são representadas histórias na presença de um público (a plateia). Esta forma de arte combina discurso, gestos, sons, música e cenografia.
Por outro lado, o vocábulo teatro refere-se igualmente ao género literário que compreende as obras concebidas num cenário e ao edifício onde são representadas as peças teatrais.
Leia mais: Conceito de teatro - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/teatro#ixzz4ngJOBMDg

Desvendando o teatro:
O que é Teatro?
Imprimir dramaticamente às próprias palavras e/ou atitudes, para suscitar comoção ou interesse.
É a expressão da realidade. Instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e instrução. As formas pelas quais ele desempenha essa missão são diferentes e variadas.
O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.
No Teatro, uma história e seu contexto se fazem reais  e verídicos pela montagem de um cenário e a representação de atores em um palco, para um público de espectadores.
Engloba todas as outras artes podendo utilizar a música como trilha sonora, a dança como expressão corporal, as artes plásticas como cenário, etc.
O teatro só pode acontecer quando há a união de 3 elementos indispensáveis: ator, personagem e espectador. Se um deles não estiver presente, não há teatro. Todos os outros componentes são opcionais, de acordo com a concepção.
O teatro ocidental originou-se na Grécia com o culto a Dionísio (para os Gregos) ou Baco (para os Romanos), deus dos ciclos vitais, da alegria e do vinho.
http://www.desvendandoteatro.com/oteatro.htm

http://procultural2017.blogspot.com.br/search/label/Museu

Espaço cultural BNDES

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento.
Um prédio moderno e imponente na Av. Chile ou Av. Almirante Barroso?
Bem o fato que o prédio tem um Espaço Cultural que tange ao Teatro e a Galeria. Fato que eles estão em cantos distintos do salão. Os ambientes são em subsolo.

Na voz do próprio espaço:
O Espaço Cultural BNDES existe desde 1985, com o objetivo de fomentar a produção artística nacional e democratizar o acesso à cultura. Todas as atrações culturais promovidas pelo Espaço Cultural BNDES são gratuitas e abertas ao público em geral.
Em 2013, iniciou-se um grande trabalho de remodelação das instalações do Espaço Cultural, que hoje já conta com um teatro modernamente equipado: o Teatro Arino Ramos Ferreira, palco de grandes apresentações musicais, e a nova Galeria BNDES, um novo local para abrigar exposições na cidade. Nos planos de modernização do Espaço Cultural, ainda serão oferecidos ao público, em um futuro próximo, um auditório multifuncional e um conjunto de salas para eventos, com uma agenda regular de música, teatro, dança, cinema e artes plásticas.

No teatro tem ocorrido, praticamente todas as semanas as Quartas Instrumentais e as Quintas no BNDES, as duas atividades promovem eventos de música de forma gratuita. A programação é sempre disponibilizada por mês e tem como nas segundas-feiras tem como você reservar o seu ingresso. O espaço é bem equipado, apesar da boca de cena não ter muita profundidade, para um espetáculo por exemplo teria problemas para movimentação, se houver um cenário com muitos elementos.
As atrações do Espaço Cultural BNDES são selecionadas através de concurso público. Na pagina do BNDES você consegue acessar o edital e também tem como inscrever para participar.

Mas é a Galeria?
A cidade do Rio de Janeiro ganhou em 2015 um novo espaço para exposições, com acesso gratuito. É a Galeria BNDES, que foi inaugurada com a exposição “Um passeio pelo patrimônio do Rio”, em homenagem aos 450 anos da cidade. O novo local amplia a atuação do Espaço Cultural BNDES , que já oferece ao público, em sua programação gratuita, espetáculos de música e sessões de cinema.
As atrações do Espaço Cultural BNDES são selecionadas através de concurso público.

É um salão de peso. Com poucas coluna de entrave, e as que existem conseguem ser bem aproveitadas com bancos e com a estrutura da escada rolante. 
A acessibilidade é parcial, contudo os elevadores "escondidos" ajudam muito. Tanto na Galeria quanto no Teatro.

Visita a Exposição Morro da Favela à Providencia de Canudos
do fotografo  Mauricio Hora
O Morro da Providência, assim como a cidade de Canudos fizeram 100 anos, e nessa busca de construção de identidades e identificações o Fotografo Mauricio constroe uma relação entre os espaços da Providencia e de Canudos. Costurando histórias e fatos dos dois lugares num contra-ponto de luz e sombra. Em cada ambiente aparece um espaço onde podemos escutar e apreciar um pouco de cada universo.
A ideia da exposição é se tornar um livro. 
Para o fotografo Canudos hoje é mais perigoso que os caminhos da Providencia. 
As escolhas das fotos tem base temática para concretização do livro.

Foyer/ Hall do BNDES.


Turma na entrada da Galeria, antes de conhecer o espaço.

O espaço da Case de Canudos. O vídeo tem uma narrativa cativante que te leva ao sertão.

Algumas fotos. Modelo Carolina.

A estrutura em arco é uma replica de parte uma construção que está submersa em Canudos. A modelo é a Tatiana.
A escada de apoio não deveria estar no salão enquanto está tendo visitação, isso pode corresponder a acidentes.
A parte "branca" da exposição marca a area que estão as foto da Providência. O modelo ai é o Ciro.
Extintores são muito importante.

Fotos da  Providência. Modelo Carolina.

Foto emblemática do Morro da Providência. modelo Carolina

Vista do espaço e a entrada de iluminação externa, não muito intensa. Ajuda a iluminar o espaço.

Prof. João e o fotografo Mauricio no bate-papo com a turma. 



Foto de vista do alto do Morro da Providencia.

A vista do jardim externo do Espaço cultural. Com bancos. Um espaço aprazível.
O espaço cultural apesar de não ser jovem, a Galeria é e tem muito ainda a melhor, tanto em acessibilidade quanto em organização. Os recepcionista são muito atenciosos, contudo falta mediação ou uma atividade educativa ao espaço para melhorar a integração do visitante com a exposição

Centro Cultural Banco do Brasil

O Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, se encontra num endereço privilegiado - a Av. 1º de Março com a Candelária - finalzinho da Av. Presidente Vargas. Sua localização estratégica, tem sido para o bem e para o mal, servido como ponto de encontro de amigos para o inicio da noite quanto para as atividades culturais que rolam no espaço, tal qual tem sido encontro com a violência que ronda região da Candelária.
Sem duvida é um dos ponto culturais mais visitados do centro do Rio, tanto pelo fácil acesso, tanto pela sua gratuidade, além de muitas de suas atividades também serem gratuitas.
Fachada do CCBB Rio de Janeiro
Para entendermos melhor o CCBB, vamos ler o que na pagina deles eles falam:
A História
O CCBB Rio de Janeiro ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. Sua pedra fundamental foi lançada em 1880, materializando projeto de Francisco Joaquim Bethencourt da Silva (1831-1912), arquiteto da Casa Imperial, fundador da Sociedade Propagadora das Belas-Artes e do Liceu de Artes e Ofícios.
Inaugurado como sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro, em 1906, sua rotunda abrigava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Na década de 1920 passou a pertencer ao Banco do Brasil, que o reformou para abertura de sua sede. Esta função tornou o edifício emblemático do mundo financeiro nacional e duraria até 1960, quando cedeu lugar à Agência Centro do 
Rio de Janeiro e depois à Agência Primeiro de Março.
No final da década de 1980, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela sua preservação ao transformá-lo em um centro cultural. O projeto de adaptação preservou o requinte das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do foyer pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda.
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB Rio de Janeiro transformou-se rapidamente em um dos centros culturais mais importantes do País. Na lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2016 da publicação inglesa The Art Newspaper, o Centro Cultural do Banco do Brasil no Rio de Janeiro ocupa a 26ª colocação com 2.216.880 visitantes, o CCBB de Brasília aparece no 59° lugar com 1.122.826 e o CCBB de São Paulo fica no 68° lugar com 965.929 visitantes.
O prédio possui uma área construída de 19.243m². O CCBB ocupa 15.046m² desse total.

Não sou eu que digo que ele é um espaço super visitado, a própria instituição reconhece que ele um dos espaços mais visitados da cidade.
O CCBB tem 3 teatro, 2 salas de cinema, 1 biblioteca - muito rica em assuntos do Rio de Janeiro (falo por uso!), 1 museu permanente - no 4º andar a Galeria de Valores, onde também se encontra parte do acervo histórico do prédio, sendo sua visita liberada nos horários de visitação do CCBB. No térreo temos um café e um restaurante no mezanino, acima da livraria da Travessa. 
Para sabermos mais sobre as salas de teatro e cinema deixo aqui os links do próprio CCBB - que são muito esclarecedores, explicam tudo o que cada espaço tem e como podem ser usados. 
As atividades realizadas no CCBB, normalmente passam por um processo de seleção da instituição e são selecionados de acordo com as demandas e interesses em que o CCBB tem priorizado nos seus calendários de atividades. Tal como tivemos numa época uma sequência de exposições que fizeram as pessoas viajarem pelos continente- como a exposição Africa, America Latina e Leste Europeu... Cada uma em um ano, teve o intuito de apresentar a arte e os lugares sobre outros focos.
Quase esquecendo o CCBB tem um dos melhores grupo de Educativos em Museu, quem esta preocupado em levar seus pequenos ao Centro Cultural, lá tem espaço reservado e uma galera que atende com amor e dedicação em fazer arteeducação. As parcerias e os trabalhos desenvolvidos por essa galera tem dado resultados bastante positivos e eles tem compartilhado isso com outras instituições com prévio agendamento, a cada exposição eles tem elaborado um repertorio para as demandas que chegam e parte disso se retorna ao espaço quando tem atividade guiadas, mediadas e teatralizadas.
Os links: 
http://culturabancodobrasil.com.br/portal/rio-de-janeiro/teatro/
http://culturabancodobrasil.com.br/portal/rio-de-janeiro/cinema/

Vamos mostra um pouco do que aconteceu agora neste últimos dias. 
A visita a Exposição Yes! Nós temos Biquíni. 

Duração 17/05 a 10/07 de 2017 -Uma exposição de curta duração, contudo de alto impacto. Pois durante o período da exposição ocorreu concomitante uma variedade de atividades relacionadas a exposição que estava no 2º andar. 
Essas atividades foram um Workshop, com palestras ( A Revolução Feminina na Areia   e    Corpo de praia – A Ditadura da Beleza), Mostra de filmes, Fashionmob, Oficina de confecção de biquínis e Performance modelo viva na obra de Nelson Leirner. UFA!
Infelizmente não consegui participar de nenhuma destas atividades paralelas a exposição, mas essas atividades levam a clareza da discussão do corpo, da exposição, da mulher, do uso do espaço urbano da praia, das identidades sociais e de como esses comportamentos trazem um questionamento sobre o feminino e o público e privado. 
A exposição teve e tem a curadoria de Lilian Pacce
Esse nome é bastante sugestivo e tem origem na música do Braguinha: yes! nós temos bananas!. A banana já foi um dos maiores produtos de exportação do Brasil, mas nunca o meu principal produto.E um simbolo nacional, mas nem sempre bem aceito. O biquíni por sua vez hoje também é um produto de exportação, apesar de sua origem não ser brasileira, o modelo made in Brazil faz muito sucesso e tem sempre gerado polemicas a parte. A exposição trabalha com a imagem do biquíni e o que ele tem feito no comportamento social.

Texto do folder da exposição.

Parte do folder e o texto de explicação da exposição.

A exposição estava riquíssima, como peças originais, que contavam historicamente a construção do biquini dos seus primórdios até o dia hoje. Senti falta de um burquíni, que apesar não ser um biquíni é a forma que algumas muçulmanas poder ir a praia. Em uma das sala um projetor imitava as ondas do mar no piso.
A exposição foi dividida em varias partes  - Atol-Bomba; Umbigo;  Linha do Tempo; Sala indígena; Corpo feminino e o Imaginário; Arte e Moda  e  Territorios e Modos. 
Cada parte da exposição ocupou parte de uma sala e tinha varias formas de interpretar. A unica linearidade foi a luz clara que acompanhou todo trajeto, como se fosse um Sol iluminando os corpos que andavam nas supostas areias apreciando os tais biquínis.



A exposição Los Carpinteiros:
Ocupa o foyer e todo o primeiro andar do CCBB.
E uma exposição de arte contemporânea, bastante irreverente e ácida, fala de forma indireta das questões culturais e sociais que se manifestam em Cuba e como isso pode causar incomodo. 

Bem a exposição continua em cartaz no CCBB.

A exposição está em funcionamento de 03 de maio até 02 de agosto de 2017.
No foyer tem umas estruturas de madeira em que as pessoas podem entrar, num processo de experimentação. 
Vai meia-xícara de café? Aryana e Priscila estão ai tentando se servir .
Uma parede inteira de meia-xícaras.

Trio de amigas no luar das violas



Fato que está ultima exposição vi primeiro que a dos Biquínis, contudo apreciei descompromissadamente. Olhar para ela estava em estar em companhia com as minha amigas que a muito tempo não nos encontrávamos, Priscila mora em Brasilia e trabalha na Funai e Aryana é pedagoga e trabalha na secretaria de educação de Niterói, cada uma de nós tínhamos impressões muito dispares para tudo que vimos nesse dia no CCBB. Elas de uma forma geral não gostaram muito das obras. Eu em particular vi um tom critico muito ácido, quase que zombeteiro, indireto e performático para questões de consumo e relacionamento social. 
Arte Contemporânea nem sempre consegue agradar ou ser compreendida a contento, o seu tempo de agora, ainda é raso para a entender tudo que o artista coloca na obra, ele vai ao futuro e volta aos dias de hoje com imersões as vezes chocantes.

Bem a nossa visita ao CCBB acaba aqui, em breve temos mais noticias de lá!

Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

O seu prédio, sua arquitetura fecha com chave de ouro o quadrilátero cultural da Av. Rio Branco. Sim é um prédio suntuoso pelo detalhamento dourado, os capiteis das colunas com o simbolo da cidade, suas varandas com colunatas laterais. Só de vê-lo é uma viagem a parte.
Mas nem tudo são flores num prédio centenário. Até porque antigamente pensar em acessibilidade não era algo comum e muito menos obrigatório. O prédio com livre inspiração Grande Palácio do Teatro Francês, não tinha a vocação de receber cadeirantes e cegos, por exemplo. Faz que hoje precisa-se de um jeitinho para que essa acessibilidade chegue a todos.
A bilheteria hoje se encontra numa parte anexo ao teatro, que tem rampas e alguma sinalização para cadeirantes. Contudo para assistir qualquer atividade eles ficam limitados ao térreo do teatro, onde tem um elevador de acesso e rampas moveis são instaladas nos dias de evento.


Bem a minha "visita" ao teatro deu-se dia 9 de julho, em companhia de duas colegas da turma de Produção Cultural - a Tatiana e a Fabíola. - no qual assistimos a um concerto da Orquestra  Filarmônica de Goiais, a R$1 (um real).

"Orquestra Filarmônica de Goiás
A Orquestra Filarmônica de Goiás realiza o primeiro concerto de sua IV Turnê Nacional no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Sob a regência do consagrado maestro britânico Neil Thomson, que é Regente Titular e Diretor Artístico da instituição, a apresentação traz no programa o Concerto para piano nº 1 de Tchaikovsky, que será interpretado pelo pianista Cristian Budu e ainda o Quarteto para piano de Brahms, adaptado por Schoenberg para orquestra.
JUL 09 - 11:30hs"  Informações da programação da página do próprio Teatro.

Pinturas tipo temperas, nas paredes de um dos foyer do teatro.
E afinal o que ocorre no teatro?

Bem o Teatro Municipal do Rio de Janeiro é um espaço bastante consagrado pelas artes, ele possui uma escola de Dança - a Maria Olenewa, uma academia de Opera - a Bidu Saião. Também tem um corpo de Balé, um coro e uma orquestra sinfônica, que acompanha normalmente as apresentações do corpo de balé ou das apresentações de opera do Teatro, como tem ocorrido agora neste segundo semestre a presentação da peça Carmina Burana. 

Apreciando o teatro ao final da apresentação da orquestra.
Quantos cabem nesse teatro?
Então a capacidade atual do teatro é de 2.252 lugares, mas que normalmente 2% a 5% do teatro deve ser mantido vazio por segurança. Em todos os andares possui banheiros, que mantem o mesmo estilo suntuoso do teatro, ele foram levemente modernizado na ultima reforma/restauro do Teatro em 2008. O teatro tem um sistema de bombonier, que já não é mais o mesmo que mantinha todos os produtos com o simbolo do teatro, mas serve petisco a contento para os intervalos.

O Restaurante Assirio - Salão Assirio.
"Quem chega pela primeira vez ao restaurante Assyrio surpreende-se com a mudança brusca entre o estilo renascentista do Theatro e a inspiração do projeto decorativo deste salão, resultante de uma composição entre os estilos babilônico, assyrio e persa / remete à região da Babilônia e Assyria, onde é nítida a referência ao Palácio de Xerxes, em Persepolis (cerca de A.C, 485-465).
 O espaço, com divisão em dois planos, possui o  teto baixo,  sustentado por colunas que terminam com cabeças de touro, em estilo persa."

É um espaço que tem sido utilizado para realização de pequenos eventos e shows. Durante o dia de comemoração do Teatro, dia 13 deste mês, algumas apresentações de balé ocorreram ali, enquanto no palco principal ocorrida apresentação de coral e no foyer uma pequena encenação. Normalmente no dia do aniversario do Teatro todas as programações são gratuitas e correm o dia inteiro com as portas abertas.

O Teatro tem um acessória de imprensa e uma direção ramificada, para dar conta de varias atividades em que o corpo do teatro se envolve, além de enorme equipe de cênica, para cuidar de maquinário, figurino, cortinas e tudo mais que vai em cena.
Vale fazer também uma visita guiada, que ocorre no teatro de terça a sábado, com horários pré definidos e com capacidade de 50 pessoas.. Preço da atividade de R$20 (vinte reais).
Bom por hoje é isso. 
Tem mais teatro pela frente!

Ponto de Cultura Loucura Suburbana

O Loucura Suburbana é um ponto de cultura na zona Norte da cidade do Rio de Janeiro e é um bloco de carnaval de rua.
Foi criando em 2001 dentro do Instituto Municipal Nise da Silveira, que é um instituto de Psiquiatria originário do antigo Instituto Pedro II, que ficava em Botafogo. A história do Instituto tem muitas reveses, as mais recentes tem haver com a intenção de além de fechar totalmente os ambulatórios e remover todas as estruturas do espaço para comercialização de todo o terreno. O Instituto Nise da Silveira é referencia em tratamento psiquiátrico com uso de atividades artísticas e manuais para melhorar e resgatar os pacientes.
A criação do Loucura tem um elo de comunicação para manutenção do Instituto e sua relação direta com a comunidade, que nem sempre compreende sua dinâmica. 
O Bloco carnavalesco Loucura Suburbana revitalizou o carnaval de rau do Engenho de Dentro, reunindo usuários, familiares e funcionários da rede de saúde mental  e foliões de vários bairros; vem se afirmando, pela cultura, na luta pela extinção dos hospícios  e contra o estigma da loucura, um dos pilares da Reforma Psiquiátrica brasileira.(material sedido pelo Loucura)
Tem aqui se entender que o fim dos hospícios, não acaba com os hospitais dia e nem com os ambulatorios de atendimento preventivo, que ainda são necessários, assim como os atelies e as salas de acolhimento e integração. O que se quer com a Reforma é o fim dos hospícios como internação permanente, como fazia-se no seculo passado, onde as pessoas eram internadas compulsoriamente e muitas vezes enlouquecia de verdade dentro dos pavilhões.
O Loucura é um espaço de resistência que nasce do real vivido e acena para o real possível, em feixes multicoloridos e utopias.

Vamos conhecer um pouco mais de perto?

Entrada do Ateliê de custura.
A minha visita deu-se na sexta-feira a tarde, dia 21 de julho. Quem me recebeu por lá foi a srª. Eunoria, que é funcionaria do ponto de cultura.
Mas antes de conseguir chegar lá, confesso descobri que o Instituto é mundo a parte - um quarteirão inteiro, cercado por grades, que mais assustam que ajudam, onde dentro da área do instituto encontram se funcionando a sede do CRAS - conselho regional de assistência social do Meier e grande Meier, a UPA do Engenho de Dentro, a sede da Guarda Municipal, o Museu da Imagem do Inconsciente e o Instituto de Psiquiatria. Parte desta area gradeada também possui um fossa, que me parece que quando o instituto foi construido tinha como objetivo de inibir os pacientes de fugirem dalí.
Entrei pela portaria que dá acesso ao museu, que acabei visitando rapidamente, e perguntei ao guarda, porque onde era a sede do Loucura, ele me explicou. Bem andei um pouco e logo dei de frente para o atelie, que estava todo fechado. Mas o guarda tinha me informado que ele ficava no alto. Cheguei a uma escada e lá sim estava a sede do Loucura. 

Parte interna da sede. No fundo a d. Maria integrante do bloco.

O espaço do Loucura é bem organizado, possui um biblioteca, um salão de exposições com um pequeno palco para apresentações. Possui material de multimídia para apresentação do vídeo que compõe a exposição deles. Além de que eles estão organizando para montar um cybercafé, o espaço de informatica já existe junto ao salão da biblioteca, divide com uma pequena cantina que deve em breve estar em funcionamento.

Quem me recebeu lá também foi o Eduardo e o Henrique (espero ser esses os nomes pois não anotei!) que trabalham lá também e foram super solicitos comigo, colocaram o video e falaram um pouco do que fazem lá. 
D. Eunoria me explicou das oficinas que acontecem lá e que elas são abertas a comunidade (diferente do Museu do Inconsciente). 

Oficinas do Loucura.
Posso dizer que acessibilidade a sede é enrolada, mas não difícil. Os atelies ficam no térreo e tem como acessar por duas entradas, a do hospital e a do museu. Na sede possui rampa e uma escada. Contudo não observei extintores de incêndio.

Meu estado de encantamento me fechou para ver certas coisas mas me exige que volte lá para mergulhar mais profundamente nos saberes e nas brigas que eles carregam dentro dos seus estandartes que devemos soltar nossas loucuras e acreditar num mundo mais justo e direito a todos.


D. Eunoria acabou me mostrando uma publicação do Instituto de 2007, que conta um pouco da historia do Instituto como um todo. Acabei comprando e depois assim que tiver um tempinho vou le-lo todo, até porque agora quero voltar lá no Loucura para saber a quantas andas os preparativos do carnaval 2018, que ela não soube me dizer e poder quem saber contar histórias com as histórias que ja contam se por-la .

Introdução

Se você está aqui é porque é interessando em Atividades Culturais.
Mas o que seriam atividades culturais?
Poderiam imaginar que visitas a museus, assistir espetáculos teatrais, assistir apresentações de rua, ir a eventos públicos gratuitos ou pagos, participar de eventos como a Feira da Providencia ou mesmo ir a um desfile de escola de samba, são atividades culturais e que de alguma forma fazem que o nosso dia-a-dia fiquem mais divertidos e interessantes. 
Até por que a vida não pode ser só trabalho e casa.
O nosso lazer ele pode ser muito mais cultural e divertido.

Diante disso esse espaço tem três paginas básicas : teatro, museu e ponto de cultura.
Apreciem.